Italiano fatura milhões após 'aprender' a ser médico em favela do Rio
Marco Collovati superou as dificuldades financeiras e montou empresa especializada em doenças negligenciadas após morar na comunidade carioca do Pavão-Pavãozinho
Ele deixou Roma, cidade natal, para ser cirurgião plástico famoso e com o desejo de ganhar milhares de dólares no Brasil. Mas foi só depois de contrair uma doença negligenciada e ser acolhido por uma moradora da favela Pavão-Pavãozinho, no Rio de Janeiro, que Marco Collovati, 45 anos, diz ter aprendido a ser médico “de verdade”.
O "tratamento" à base de canja de galinha em um conjugado de menos de 30 metros quadrados é o início da história do hoje proprietário de uma das principais empresas de diagnóstico rápido do mundo. Em vez de lipoaspiração e silicone, ele escolheu atuar contra hanseníase, diarreias e dengue – exemplo de doenças consideradas negligenciadas por manterem índices inaceitáveis de incidência e baixo investimento em pesquisa.
Collovati havia acabado de terminar a faculdade de medicina em Florença, norte da Itália, quando leu um artigo falando sobre a excelência em cirurgia plástica de um brasileiro chamado Ivo Pitanguy. Mesmo sem falar uma palavra em português e à revelia dos pais, o recém-formado fez as malas com uma carta de referência de um professor, alguns dólares no bolso e a estratégia audaciosa: ser assistente de Pitanguy, montar uma clínica, fazer fortuna e passar o resto da existência viajando pelo mundo.
Fonte: ig.com.br
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