quarta-feira, 1 de outubro de 2014

VOTAÇÃO ELETRÔNICA




Segundo o TSE, testes já foram realizados por uma equipe especializada e nem mesmo hackers conseguiram invadir ou danificar o sistema. "Em 18 anos de utilização da urna eletrônica, sequer houve um registro de fraude devidamente apurado e comprovado", disse Janino. O software da urna é composto de uma versão do sistema Linux, criada por uma empresa autorizada. Em 2009, o tribunal convidou mais de 30 especialistas em tecnologia da informação a participar de testes públicos de segurança da urna eletrônica. Após quatro dias de tentativa, nenhum deles conseguiu invadir o sistema ou burlar os dados. Em novos testes públicos, em 2012, uma equipe da Universidade de Brasília (UnB) conseguiu "desembaralhar" a ordem dos votos registrados pela urna, mas não chegou a identificar os eleitores. Para dar mais segurança e transparência, o TSE chama os partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público para acompanhar, no período de seis meses antes do primeiro turno das eleições, as fases de especificação e de desenvolvimento dos sistemas das urnas. Além disso, um mês antes do primeiro turno destas eleições, em evento aberto ao público, as versões finais dos programas foram apresentadas, testadas, lacradas e assinadas digitalmente em ambiente específico e controlado pelo TSE. A tecnologia brasileira foi adotada no Equador, Paraguai, Argentina, Costa Rica e República Dominicana. Nos Estados Unidos, México e Canadá, é usada a urna eletrônica, mas, em alguns estados e províncias, leis exigem o voto impresso conferido pelo eleitor.
Neste ano, 16,7% dos eleitores, o que representa cerca de 23,3 milhões, vão utilizar a identificação biométrica na hora do voto. Até as eleições municipais de 2012, 7,7 milhões já tinham se cadastrado no sistema, e a meta estipulada para este ano era chegar a 22 milhões, número que foi superado em 6,28%. Segundo o TSE, o objetivo é alcançar 100% do eleitorado até 2018.
Nas seções eleitorais que utilizarem a biometria, o eleitor deverá posicionar o dedo sobre o sensor biométrico, para identificação – sendo dispensada a assinatura do eleitor na folha de votação.
Na hipótese de problemas com o sistema biométrico, o mesário deverá verificar a foto constante no caderno de votação para só então autorizar o registro do voto.


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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas