Teus olhos de poesia
Vivo a vida a perceber olhares, a refletir,
e me descubro, sempre, tendo a mesma visão:
Numas faces, me perturba o tormento do mal sentir.
N'outras, vejo tão somente a frieza da razão.
E então, entre tantos, vejo o olhar teu
que, com lucidez e ternura, é capaz de ambos mesclar,
e minh'alma, preenchida de luz, dissipa o breu,
me equilibra o sentir, me esclarece o pensar.
E a imagem constante, do brilho do teu olhar
me seduz, me encanta, me afaga o coração.
Mil vezes diria, e repetiria outras mil, sem fadigar:
És verdadeira na voz de veludo, doce timbre, emoção...
És transparente na boca, em teu sorriso a brilhar...
És sincera em teus olhos de poesia, terna canção.
e me descubro, sempre, tendo a mesma visão:
Numas faces, me perturba o tormento do mal sentir.
N'outras, vejo tão somente a frieza da razão.
E então, entre tantos, vejo o olhar teu
que, com lucidez e ternura, é capaz de ambos mesclar,
e minh'alma, preenchida de luz, dissipa o breu,
me equilibra o sentir, me esclarece o pensar.
E a imagem constante, do brilho do teu olhar
me seduz, me encanta, me afaga o coração.
Mil vezes diria, e repetiria outras mil, sem fadigar:
És verdadeira na voz de veludo, doce timbre, emoção...
És transparente na boca, em teu sorriso a brilhar...
És sincera em teus olhos de poesia, terna canção.
Rafael Kerner
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