Será cedo ou tarde demais
para desfazerem-se vidas entrelaçadas
na laçada frouxa do destino?
o momento ideal?
Quanto os minutos e segundos
contam nas horas do tempo?
Vejo na janela do provável
um aceno se fazendo,
uma lágrima deslizando
e sufocando o sempre.
Sonolenta a vida fecha os olhos,
adormecem os sonhos,
se destrançam os enredos
como num laço desfeito
Será cedo ou tarde demais
ou sempre o tempo será
indiferente ao tempo das horas,
urdindo, tecendo, entrelaçando.
Luiza Drubi
Educadora e Poetisa
Você não deveria demorar tanto para aparecer menina.
ResponderExcluirCompreendo que o poeta não é fábrica, mas você faz falta. Não esqueça.
Esta é a primeira vez que entro nesse blog. Aqui tem coisa boa. E você faz acontecer.
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