O ar matinal de setembro
Em total mobilidade, me espanta
Toda paisagem mantida estática
Pela força gigantesca do momento
A calma invisível que precede a tempestade
Que precede a mais profunda descoberta
Tão calma, tão profunda...
Tão imprevisível como o oceano
Minha alma estremece de frio
Com o temor incontido do desconhecido
Como um verão estranhamente inquieto
Como a seca exaurindo devagar a vida
Numa linha de nuvens crepusculares
O efeito da animada ilusão de energia
Extingue imagens fatigadas, repetidas
E, bruscamente, faz-se clara a visão
Vai o verão saindo de cena
Como velho e desiludido ator
Enquanto entra o outono
Coveiro, que esperava na coxia
Minha alma esvaiu-se
Nem eu sobrei de mim.
Em total mobilidade, me espanta
Toda paisagem mantida estática
Pela força gigantesca do momento
A calma invisível que precede a tempestade
Que precede a mais profunda descoberta
Tão calma, tão profunda...
Tão imprevisível como o oceano
Minha alma estremece de frio
Com o temor incontido do desconhecido
Como um verão estranhamente inquieto
Como a seca exaurindo devagar a vida
Numa linha de nuvens crepusculares
O efeito da animada ilusão de energia
Extingue imagens fatigadas, repetidas
E, bruscamente, faz-se clara a visão
Vai o verão saindo de cena
Como velho e desiludido ator
Enquanto entra o outono
Coveiro, que esperava na coxia
Minha alma esvaiu-se
Nem eu sobrei de mim.
Luiza Drubi
Educadora e Poetisa
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