DIA
INTERNACIOANAL DO CONSUMIDOR: O QUE COMEMORAR?
Do discurso inaugural, marco do direito
do consumidor, proferido pelo ex-presidente americano John Kennedy, em 15 de
março de 1962, passaram-se 51 anos. Hoje comemoramos o Dia Mundial do
Consumidor e um novo discurso, em proporção jamais vista, é apresentado pelo
Governo Federal ao expor o Plano Nacional de Consumo e Cidadania.
São três os principais eixos da proposta que marca uma
nova frente em proteção ao consumidor e as relações de consumo: Consumo e
Regulamentação; Consumo e Turismo; Consumo e pós-venda. Neste contexto, será
constituído um Conselho Ministerial para que possam promover ações interligadas
e conduzir medidas específicas que apresentem resoluções ao setor financeiro e
às telecomunicações.
Em ações imediatas será proposto o fortalecimento dos
Procons, as diretrizes do comércio eletrônico e a regulamentação do Código de
Defesa do Consumidor aos produtos essenciais. Na agenda a criação da Câmara
Nacional das Relações de Consumo para efetivar o direito a informações e a
melhoria dos serviços.
O discurso elenca o direito do consumidor à política
pública de Estado. Resta-nos, hoje, comemorarmos o anúncio do Governo, que por
meio de projetos sociais transformaram muitos cidadãos brasileiros em
consumidores ativos. Por isso, é obrigação do Estado defender o consumidor e
proteger esses cidadãos. Repetindo o bordão do Plano, “agora que temos mais
direito de consumir, queremos consumir com mais direitos”. Avante!
Mestre em
Integração Latino Americana, linha de pesquisa
PolíticasPúblicas e
Desenvolvimento, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Especialista
na Área de Violência Doméstica contra Criança e Adolescente pela Universidade
de São Paulo (USP); Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade
do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Graduado em Direito pelo Centro
Universitário Franciscano (2005).
Na verdade não nos faltam "planos, códigos e leis". Precisamos sim, que eles sejam postos em prática e respeitados.
ResponderExcluirMas todo esforço feito neste sentido é válido.