sexta-feira, 20 de julho de 2012

MOMENTO DA POESIA

Velho marinheiro

Sou velho marinheiro de solidões
Navego num barco de velas azuis
E carrego meu barco
com alvoradas, sonhos e arco iris
E parto...

Cruzo mares em tempestade
levando a noite em meus olhos vazios
...
Acendo as estrelas do ceu
e sou o clarão dos astros que explodem
...
Escalo colinas e picos
Atravesso estradas e pontes
Percorro vales e campos
colhendo flores que não plantei
em jardins que nunca vi

E se me canso de andar
lá no alto das monranhas
sou planta, floresta...
Sou simplesmente um rochedo
com a força que me resta

Sigo as caravanas de silêncios
Que acompanho passo a passo
marcando meus pensamentos
e ...
Volto trazendo a mala cheia de nuvens
Pois as estrelas já tenho

Depois de longa jornada
encontro enfim meu destino
e nele resido agora
onde nasce a luz da aurora.

Luiza









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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas