segunda-feira, 1 de agosto de 2011




INQUIETAÇÃO

Vejo-te assim, tão longe as vezes
As vezes tão perto de mim,
Que anseia então meu ser
Tocar-te o rosto
Olhar teus olhos
Ouvir o sorriso teu

Vejo-te assim, tão longe as vezes
As vezes tão perto de mim,
Que minha alma estremece
Ao tocar tua pele
Ao ver teu olhar
Ao ouvir teu sorrir

Te encontro assim as vezes
Solitário em teus sonhos,
Vazio em teus ideais,
Ansiosa tua alma
Pra alcançar novos rumos.

E me espanto se num segundo
Invade minha alma,
O medo de num breve instante,
No limiar do infinito
Para sempre te perder.


Luiza

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas