SAUDADE
Saudade é bicho que corrói por dentro
E paraliza os braços do relógio,
Arrasta a alma ferida para o centro
Das linhas de um estranho necrológio.
Saudade cresce quanto mais distante,
Se fortalece no longínquo espaço,
Definha sob o som da voz amante,
Se despedaça num estreito abraço.
Saudade é flagelo que castiga,
Da paciência eterna inimiga,
Ardor de um coração que dói ainda.
Mas que prazer se encontra em sua morte!
Quando a saudade se torna mais forte
Mais forte é o amor quando ela finda.
E paraliza os braços do relógio,
Arrasta a alma ferida para o centro
Das linhas de um estranho necrológio.
Saudade cresce quanto mais distante,
Se fortalece no longínquo espaço,
Definha sob o som da voz amante,
Se despedaça num estreito abraço.
Saudade é flagelo que castiga,
Da paciência eterna inimiga,
Ardor de um coração que dói ainda.
Mas que prazer se encontra em sua morte!
Quando a saudade se torna mais forte
Mais forte é o amor quando ela finda.
Vidente
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