ALFORRIA
Pois, se a liberdade é uma conquista,
De facto não se nasce livre, torna-se;
A face d'um sorriso aberto adorna-se
Com aquilo que os olhos têm em vista.
Ninguém nos dá ardor com que resista.
Ao que o espírito, aqui e ali, amorna-se.
Mas mesmo a escuridão d'estrelas orna-se
E as quedas não demovem o optimista.
Porque tal carta não me fora herdada,
Tampouco por senhores concedida,
Antes com sangue e lágrimas comprada.
E àqueles que hão-de vir, dou por sabida
N'uma alforria a ser reconquistada
Viver todos os dias d'essa vida.
Pois, se a liberdade é uma conquista,
De facto não se nasce livre, torna-se;
A face d'um sorriso aberto adorna-se
Com aquilo que os olhos têm em vista.
Ninguém nos dá ardor com que resista.
Ao que o espírito, aqui e ali, amorna-se.
Mas mesmo a escuridão d'estrelas orna-se
E as quedas não demovem o optimista.
Porque tal carta não me fora herdada,
Tampouco por senhores concedida,
Antes com sangue e lágrimas comprada.
E àqueles que hão-de vir, dou por sabida
N'uma alforria a ser reconquistada
Viver todos os dias d'essa vida.
Ricardoc Cunha
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