A gente vive
A gente vive da ilusão de um verso,
de um comentário que é bloqueado,
de uma visita de modo apressado,
do vai-e-vem de um pensar diverso!
Interagimos de um modo perverso,
um sentimento secreto e negado,
nos declaramos de modo acanhado,
por entrelinhas contigo eu converso;
Mas até quando? Soluça meu canto!
Nós dois ficamos só nos "entretanto",
sem nunca irmos para os "finalmente",
Velho Odorico que entendes disso,
nos dá a mão, vem acabar com isso,
porque não há coração que aguente!
A gente vive da ilusão de um verso,
de um comentário que é bloqueado,
de uma visita de modo apressado,
do vai-e-vem de um pensar diverso!
Interagimos de um modo perverso,
um sentimento secreto e negado,
nos declaramos de modo acanhado,
por entrelinhas contigo eu converso;
Mas até quando? Soluça meu canto!
Nós dois ficamos só nos "entretanto",
sem nunca irmos para os "finalmente",
Velho Odorico que entendes disso,
nos dá a mão, vem acabar com isso,
porque não há coração que aguente!
RIOMAR MELO
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