terça-feira, 11 de setembro de 2018

Pé diabético

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Estudo  clínico sobre pé diabético começa em Alagoas e na Paraíba



As equipes dos hospitais Memorial Arthur Ramos, em Alagoas e Universitário Lauro Wanderley, na Paraíba; iniciaram a inclusão de pacientes para o estudo clínicoAvaliação da eficácia e segurança do Fator de Crescimento Epidérmico recombinante (FCEhr) intralesional em participantes com úlcera de pé diabético no Brasil. Esse protocolo de pesquisa clínica é conduzido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e tem por objetivo avaliar a resposta dos pacientes brasileiros com diabetes e úlcera nos membros inferiores, caracterizando o quadro de pé diabético, ao medicamento cubano Heberprot-P®. 
Os participantes de pesquisa já estão em tratamento com o Fator de Crescimento Epidérmico, em trabalho que poderá confirmar se o medicamento é seguro e eficaz no processo de aceleramento da cicatrização de úlceras profundas e complexas, tanto neuropáticas quanto neuroisquêmicas, dos pacientes brasileiros com úlcera do pé diabético. O estudo clínico está contando com o acompanhamento de Jose Sauri Chavez, angiologista e cirurgião vascular do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba, instituição que lançou o medicamento, cujo nome comercial é Heberprot-P®.
Sauri fica no Brasil por cerca de um mês acompanhando as atividades da pesquisa nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro. Convidado por Bio-Manguinhos a acompanhar o trabalho, Sauri está no Brasil para fornecer informações de sua experiência como investigador e também monitor dos estudos clínicos que envolveram a aprovação de uso do FCEhr em Cuba.
“Entre 2007 e 2008 trabalhei no estudo que aprovou o uso do Heberprot-P® em Cuba. Foram 149 participantes de 20 hospitais, e o produto se mostrou um diferencial para a qualidade de vida dos pacientes diabéticos”, afirma Sauri, que aposta na efetividade e segurança do medicamento. “O fator de crescimento epidérmico recombinante (FCEhr) está em uso desde então, aprovado já em 20 países e foi usado por cerca de 140 mil pessoas”, ressaltou o angiologista. Desde o início de seu uso em Cuba, os casos de amputação foram reduzidos em mais de 80%. “Esse intercâmbio é de extrema importância e permitirá reafirmarmos a oportunidade de seguir melhorando a qualidade de vida do paciente”.
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Fonte:   agencia.fiocruz.br/estudo-clinico-sobre-pe-diabetico-comeca-em-alagoas-e-na-paraiba
Imagem: google.com.br

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas