Um dedo de prosa
Bem poucas vezes lamento da sorte,
acostumei-me aos vendavais da vida,
e se esbravejo ante a luta perdida,
não sou daqueles que desejam a morte;
Não temo faca nem tampouco corte,
não sou valente ou qualquer coisa assim,
mas nunca mesmo fico "amarelim",
o desassombro eu trouxe do Norte;
Morrer também nunca me fez receio,
mas o que penso e me causa aperreio
é padecer da doença o vazio...
porém confesso que ultimamente,
acostumado a um clima quente,
tenho pensado o que é morrer de frio!
Bem poucas vezes lamento da sorte,
acostumei-me aos vendavais da vida,
e se esbravejo ante a luta perdida,
não sou daqueles que desejam a morte;
Não temo faca nem tampouco corte,
não sou valente ou qualquer coisa assim,
mas nunca mesmo fico "amarelim",
o desassombro eu trouxe do Norte;
Morrer também nunca me fez receio,
mas o que penso e me causa aperreio
é padecer da doença o vazio...
porém confesso que ultimamente,
acostumado a um clima quente,
tenho pensado o que é morrer de frio!
RIOMAR MELO
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