terça-feira, 31 de julho de 2018

80 anos de Lampião

21ª Missa do Cangaço mantém acesas memórias de Lampião e seu bando


21ª Missa do Cangaço mantém acesas memórias de Lampião e seu bando

Na manhã de sábado, 28, foi celebrada a 21ª Missa do Cangaço, solenidade que acontece no Monumento Natural Grota do Angico (Mona) − unidade de conservação gerida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), na divisa dos municípios de Poço Redondo e Canindé de São Francisco, Sertão do Estado.
O evento, promovido por familiares de Lampião, em nome de seus netos: Djair Ferreira, Gleuse Ferreira, Isa Ferreira e Vera Ferreira, e da filha de Lampião, Expedita Cardoso, além do apoio logístico da Semarh e de ouros parceiros, também marca o 80º aniversário da morte de Virgulino Ferreira da Silva, popularmente conhecido como “Lampião”, executado em 28 de julho de 1938 na grota, ao lado de sua esposa, Maria Bonita, e de seu bando, depois de emboscada policial.
Na Grota, existe um memorial com cruzes fincadas em rochas, demarcando o local exato em que os corpos dos cangaceiros foram encontrados. A missa já entrou para o calendário de ecoturismo do Estado e visa celebrar e preservar as indissociáveis memórias de Lampião e do Cangaço.
Quem participa, é remetido, involuntariamente, ao dia do massacre, naquele local envolto a ribanceiras, cercado por veredas, chão pedregoso e coberto por catingueiras e macambiras.
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Morte de Lampião
O bando de Lampião acampou na fazenda Angicos, Sertão de Sergipe, no dia 27 de julho de 1938. A área era considerada por Virgulino como de extrema segurança, longe das vistas das forças policiais. Mas na manhã do dia seguinte, os cangaceiros foram vítimas de uma emboscada, organizada por soldados do estado vizinho, Alagoas, sob a batuta do tenente João Bezerra. Mas o êxito dos soldados se dá porque o bando de Lampião foi traído. De acordo com pesquisadores, o combate durou somente 10 minutos.
Grota do Angico
O Monumento Natural Grota do Angico foi criado pelo governo do Estado há 11 anos. Desde a sua criação, a unidade é administrada pela Semarh e recebe visitantes de várias partes do Brasil e do exterior, para a realização de estudos e pesquisas científicas. Além de abrigar o local da história do Cangaço, representa a única unidade de conservação estadual do bioma caatinga.

Fonte: http://www.jornaldacidade.net/cidades/2018/07/302536/21-missa-do-cangaco-mantem-acesas-memorias-de-lampiao-e-seu.html

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas