LUA POÉTICA
Vai-se a tarde fugindo para a noite
E a Lua se revela jubilante
Que nem verve, nos versos, que se afoite;
Nos olhos, a alegria vicejante.
Ante o céu, lua cheia deslumbrante
E estrelas, que se alumbrem no canteiro
As flores, com fulgência cintilante,
Ouvindo-se as canções do seresteiro.
Lua, da insônia a amásia tão constante,
Que o mar oscula em noites amoráveis;
Da candideza ao garbo é cativante,
Fonte lírica em guisas incontáveis;
De romances, as juras infindáveis,
De anelos que se plasmam no semblante.
DiltonRB
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