quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

DESEMPREGO

Tempo médio de desemprego no país já dura um ano e dois meses




Estudo traça o perfil dos desempregados brasileiros: maioria tem filhos, ensino médio completo e, em média, 34 anos; e 61% deles estão dispostos a ganhar menos que no último emprego
Ainda que o cenário de recessão econômica esteja perto do fim já que a maioria dos indicadores mostram melhora da economia, o número de brasileiros à espera de um emprego ainda é alto e acumulava 12,3 milhões de pessoas ao final de 2017. A pesquisa “O desemprego e a busca por recolocação profissional no Brasil”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais mostra que o tempo médio de desemprego já chega a 14 meses (1 ano e dois meses) entre os entrevistados, maior do que o observado em 2016, quando girava em torno de 12 meses (1 ano).
O estudo mostra o seguinte perfil dos desempregados: 59% são do sexo feminino, com média de idade de 34 anos; 54% têm até o ensino médio completo, 95% pertencem às classes C/D/E e 58% têm filhos, a maioria menor de idade. Entre os que já tiveram um emprego antes, 34% atuavam no segmento de serviços, enquanto 33% no setor de comércio e 14% na indústria. A média de permanência no último emprego foi de aproximadamente dois anos e nove meses. No último emprego, 40% dos desempregados possuíam carteira assinada, 14% eram informais e 11% autônomos ou profissionais liberais. Já 8% dos desempregados atuais estão buscando a primeira oportunidade profissional.

“Tudo aponta para um cenário de recuperação no mercado de trabalho, mas este ainda é um movimento tímido e que, no momento, permanece concentrado na informalidade, o que implica em contratações sem carteira assinada e atividades feitas por conta própria”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. 

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Metodologia
A pesquisa buscou traçar o perfil do desempregado brasileiro e o impacto no processo de recolocação profissional no mercado. Foram entrevistados pessoalmente 600 brasileiros desempregados acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro geral é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

Com informações do SPC Brasil

Fonte;correio24horas.com.br

Colaboração: Eunice Costa

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