terça-feira, 24 de outubro de 2017

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Empresas devem R$ 450 bi à Previdência, conclui CPI do Senado

Senadores querem aumento do teto dos benefícios do INSS

Somente R$ 175 bilhões  seriam débitos recuperáveis


Comissão Parlamentar de (Inquérito) da Previdência, instalada pelo Senado, concluiu que as empresas privadas devem R$ 450 bilhões à Previdência Social. 
O senador Hélio José (Pros-DF), relator da CPI,  apresentou ontem (23) o balanço da CPI e afirmou que a Previdência Social não é deficitária.
A data de votação do texto ainda vai ser definida pelo presidente da comissão de inquérito, Paulo Paim (PT-RS), que deu mais prazo para análise dos parlamentares (vista coletiva).
Paim garantiu que a CPI vai encerrar seu trabalho dentro do prazo inicialmente previsto, que é 6 de novembro. Uma das propostas do relatório é aumentar para R$ 9.370 o teto dos benefícios do INSS, que atualmente é de R$ 5.531,31.
O texto de 253 páginas aponta erros na proposta de reforma apresentada pelo governo; sugere emendas à Constituição e projetos de lei; além de indicar uma série de providências a serem tomadas para o equilíbrio do sistema previdenciário brasileiro, como mecanismos de combate às fraudes, mais rigor na cobrança dos grandes devedores e o fim do desvio de recursos para outros setores.
O relatório alega haver inconsistência de dados e de informações anunciadas pelo Poder Executivo, que "desenham um futuro aterrorizante e totalmente inverossímil”, com o intuito de acabar com a previdência pública e criar um campo para atuação das empresas privadas.
“É importante destacar que a previdência social brasileira não é deficitária. Ela sofre com a conjunção de uma renitente má gestão por parte do governo, que, durante décadas: retirou dinheiro do sistema para utilização em projetos e interesses próprios e alheios ao escopo da previdência; protegeu empresas devedoras, aplicando uma série de programas de perdão de dívidas e mesmo ignorando a lei para que empresas devedoras continuassem a participar de programas de empréstimos e benefícios fiscais e creditícios; buscou a retirada de direitos dos trabalhadores vinculados à previdência unicamente na perspectiva de redução dos gastos públicos; entre outros”, resume Hélio José em seu relatório.
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Fonte://noticias.r7.com

Colaboração: Eunice Costa

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