Aquela cerveja no fim de semana comum à maioria dos brasileiros pode ser bem mais amarga do que o seu sabor tradicional, se em vez do preço cobrado em bares e restaurantes, o consumidor atentasse para os valores embutidos em impostos e tributos. Isso porque a cerveja, qualquer que seja a marca, tem em média, 56% do seu valor real em impostos.
Mas não é só a cerveja. Produtos alimentares de primeira necessidade, como ovos, açúcar, sal, farinha, feijão, e bens de consumo como a gasolina, material escolar e de construção, medicamentos e até mesmo a água, têm carga tributária, em média, entre 30 a até 50% do seu valor final. Isso faz com que o Brasil seja o país com maior carga tributária no mundo, onde um trabalhador tem, que trabalhar seis meses no ano para pagar impostos.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), sediado no Paraná, que divulgou pesquisa sobre o assunto, onde mostra que serão 153 dias que o brasileiro terá que trabalhar para impostos. O estudo foi feito com base no cruzamento de dados, a partir do resultado do Projeto Lupa nas Compras Públicas, que monitora todas as compras realizadas pelos órgãos governamentais federais, estaduais e municipais, e cruza o valor pago com o preço da mesma mercadoria comprado pelas empresas.
Assim foi que se constatou que dentre os 10 produtos mais tributados no País, a bebida alcoólica, a tradicional cachaça, tem até 81,87% de impostos no seu preço final.. Mas itens de primeira necessidade como os alimentos, têm carga tributária que chega a até 40%, como é ó caso do açúcar, cujo preço final tem 40,40% de impostos.
Fonte: http://www.trbn.com.br
Colaboração: Eunice Costa
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