domingo, 5 de fevereiro de 2017

INTOLERÂNCIA A RUÍDOS

Sons que atormentam para além do esperado

Pesquisa feita no Reino Unido detecta reação atípica do cérebro

iG Minas Gerais 
Pesquisa desvenda irritação com relação a barulho
Twitter/Reprodução
Pesquisa desvenda irritação com relação a barulho
Newcastle, Reino Unido. Em um mundo cada vez mais barulhento, algumas pessoas sofrem mais do que outras diante da repetições de sons considerados “irritantes” – e que podem ser, por exemplo, o som emitido por alguém mascando uma goma de mascar. Estudo da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, publicado na revista “Current Biology”, aponta o que seriam as razões neurológicas de um distúrbio singular: o cérebro de quem apresenta pouca tolerância a alguns ruídos registra uma atividade atípica na região em que se situam a atenção e o controle emotivo. Não bastasse isso, o lobo frontal pode sofrer até algum dano, já que essas pessoas acionam uma espécie de “reação de luta”. O pesquisador Sukhbinder Kumar e sua equipe entrevistaram 20 voluntários portadores da chamada “misofonia” e 22 sujeitos “normais”, submetendo-os a sons considerados neutros (como o da chuva), “desagradáveis” (o choro forte de uma criança) e insuportáveis (como o da mastigação alta). Algumas pessoas chegam a ter sudorese, e sua frequência cardíaca se acelera diante deste ruídos. Uma das pessoas ouvidas pela pesquisa foi Olana Tansley-Hancock, 29. Aos 8, ela passou a desenvolver uma intolerância ao ruído de pessoas mastigando às refeições. “Tinha vontade de socar a cara delas”, lembra a jovem, que contornou o problema usando fones de ouvido e diminuindo o uso da cafeína e do álcool. Para ela, a pesquisa serve de alento, por dar uma explicação a algo que, pouco tempo atrás, lembra, chegou a suscitar o riso de um médico.
Fonte:ig.com.br

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas