O Monge
(Raimundo Correia – Maranhão – 1860-1911)
“O coração da infância – eu lhe dizia –
É manso”. E ele me disse: - “Essas estradas,
Quando, novo Eliseu, as percorria,
As crianças lançavam-me pedradas...”
Falei-lhe, então, na glória e na alegria;
E ele – alvas barbas longas derramadas
No burel negro – o olhar somente erguia
Às cérulas regiões ilimitadas...
Quando eu, porém, falei no amor, um riso
Súbito as faces do impassível monge
Iluminou... Era o vislumbre incerto,
Era a luz de um crepúsculo indeciso
Entre os clarões de um sol que já vai longe
E as sombras de uma noite que vem perto!...
"DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI " SEJA A INSPIRAÇÃO FRANCISCO JOSÉ PALMEIRA CELESTINO Presidente 2018/2019
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
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