segunda-feira, 21 de novembro de 2016

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Resultado de imagem para ibge

Reforma da Previdência esbarra na diversidade da sobrevida de trabalhadores

Rio - Uma das bases da proposta de Reforma da Previdência do governo para justificar a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres aposentarem, a expectativa de vida, é contestada pelo próprio secretário de Previdência, Marcelo Caetano. De acordo com levantamento do IBGE um dos obstáculos da reforma será lidar com a disparidade entre as expectativas de vida diferentes nos quatro cantos do país. O que é contestado por Caetano. 
“O dado mais adequado a ser levado em conta não é a expectativa de vida do brasileiro ao nascer, e, sim, sua sobrevida quando se aproxima da idade da aposentadoria”, afirma o secretário.
Por isso, de acordo com Caetano, não seria relevante a diferença entre a esperança de vida nas diversas localidades do país. Segundo dados do instituto, há uma diferença de 8,4 anos entre o estado brasileiro com a maior esperança de vida ao nascer, Santa Catarina (79 anos) e a menor, que é no Maranhão (70,6 anos). Números do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud) mostram, ainda, que em 19 municípios do Nordeste a expectativa de vida é de aproximadamente 65 anos. É a mesma idade mínima cogitada para que os trabalhadores possam se aposentar.
..........
Segundo levantamento do pesquisador do IBGE Antônio Tadeu Oliveira, a média nacional desse índice em 2015 era sobrevida de 18,3 anos para os brasileiros com 65 anos de idade. A maior sobrevida do país estava no Sudeste, onde, aos 65 anos, os habitantes podem viver em média mais 18,97 anos. No Sul, a sobrevida é a segunda maior: 18,92 anos. A sobrevida calcula quantos anos estima-se que a pessoa viverá a partir de qualquer idade. No Centro-Oeste, fica em 17,87 anos. No Nordeste, é de 17,42 anos e, no Norte, 16,82 anos, a menor do país.

Fonte:odia.com.br
Colaboração: Eunice Costa

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mensagem

- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas