Chove lá fora, amor... Chove aqui dentro...
Chove... E até penso que de tudo um pouco...
Mas é nessa saudade que concentro
e minhas rimas não bastam, tampouco.
Pois, embora a saudade seja o centro,
nesses pingos frenéticos e moucos,
no seu ritmo incessante noite adentro,
chove meu medo, a lágrima, o amor louco...
Chove minhas fraquezas, meus desejos;
chove até meus silêncios, decepções...
Chove... E tudo parece desolado...
E o que sobra de mim fora os arquejos?
Tudo vai pro bueiro... Até ilusões...
Talvez... Mas a saudade de ti é fado...
Sonia de Fátima Machado Silva
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