Perdão
E assim foi passando cada dia,
Na sequência da nova rapidez,
Dessa dor não me sinto mais freguês,
Descobri finalmente que vivia;
Eu pensei que um riso de alegria
No meu rosto jamais tivesse vez,
Por tudo aquilo que a sorte me fez,
No compasso cruel de uma agonia;
Hoje peço perdão milhões de vezes
Cego fui tantos dias, tantos meses,
Por viver de ilusão, de maluquice...
Por sentir tantas vezes ser um nada,
Por julgar-me sozinho nessa estrada,
Por pensar que um Deus não existisse.
E assim foi passando cada dia,
Na sequência da nova rapidez,
Dessa dor não me sinto mais freguês,
Descobri finalmente que vivia;
Eu pensei que um riso de alegria
No meu rosto jamais tivesse vez,
Por tudo aquilo que a sorte me fez,
No compasso cruel de uma agonia;
Hoje peço perdão milhões de vezes
Cego fui tantos dias, tantos meses,
Por viver de ilusão, de maluquice...
Por sentir tantas vezes ser um nada,
Por julgar-me sozinho nessa estrada,
Por pensar que um Deus não existisse.
RIOMAR MELO
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