Após um ano de dívidas sendo empurradas com a barriga, mês a mês, você chegou ao fim do ano com as mãos na cabeça.
O que fazer agora? Aqui estão alguns passos que poderão orientá-lo na solução de seu problema:
1- Os bancos fazem de tudo para que você se endivide. Eles vivem dos juros das dividas financiadas.
Portanto, não acredite na amizade de seu gerente de banco, ele não é seu amigo. Ele oferece créditos acima do que você pode pagar sem a devida análise de crédito e ai depois você se torna cliente do escritório de cobrança.
As propostas que partem das assessorias de cobrança são vantajosas para eles e para o banco, e não para você.
Portanto, elabore a sua própria proposta, dentro de suas condições, e não se submeta ao que eles querem sempre.
Se for possível ir pessoalmente direto no credor, é melhor. A negociação olho no olho pode coloca-lo em vantagem.
2- A última instituição no mundo que pode considerar tuas necessidades pessoais é o banco.
O pior a fazer é parcelar uma divida gerando juros sobre juros. O melhor para o cliente é sempre a vista.
O banco é mais flexível para propostas de quitação à vista, pois sabe que esta é uma oportunidade única de recuperar o ativo, mesmo que perca no momento. Para quitar tudo a vista quando você tem muitas dividas existem duas opções:
A – Trocar todas as divida por uma divida única menor.
Procure uma instituição com juros menores (exemplo: Funcionários públicos, aposentados INSS), faça um novo e único empréstimo e quite tudo a vista.
B- Em último caso (se não tiver mais crédito nenhum), abra uma conta poupança e deposite um valor mensal até chegar ao um valor possível para proposta de quitação a vista.
E os credores? Deixem-nos espernearem, isto mesmo, aguente as ligações e cartas de cobrança.
Avise todos que não vai fazer parcelamentos e em breve fará uma proposta de quitação a vista.
3- A maioria tem medo de processos judiciais por falta de conhecimento.
Em dividas liquidas menores que R$ 20 mil, não valem a pena para o banco cobrar judicialmente, os custos do processo são altos e o banco só investe nisto quando vale a pena.
Portanto, não tenha medo de alguém bloquear suas contas ou tomar os seus bens, isto só acontece judicialmente, e muito tempo depois de esgotadas às tentativas de acordo.
Enfim, não se deixe abater pelas dívidas ou pelo excesso de juros. NEGOCIE.
Tenha disciplina e perseverança.
Alexandro Anacleto ( Gerente financeiro)
Colaboração: Luiza Drubi
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