DOR
Sons difusos, confusos,
como gritos misturados, de sentimentos vários unificados pela dor, ressoam no oco, no vácuo em que se transformou minha alma. Escorrem por paredes imaginárias e gotejam um após outro curtindo a própria dor. Como calda quente depois de prensados, já não há como distinguir quanto de amargura, desconsolo, tristeza ou saudade infinita dá coloração escarlate ao líquido viscoso em que se transformou o grito louco. Confusa, vazia, minha alma busca distinguí-los nesse poderoso som. Custa-me crer que ainda exista tanta força num dilacerado coração.
Luiza Drubi
Educadora e Poetisa
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"DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI " SEJA A INSPIRAÇÃO FRANCISCO JOSÉ PALMEIRA CELESTINO Presidente 2018/2019
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bonita poesia, não fosse só inspiração seria muito sofrimento
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