Eu sou do tempo
Eu sou do tempo das cartas de amor,
Que ditadas com a alma se escrevia,
Quando o e-mail inda não existia,
Nem internet nem computador!
Por cópia fotostática se conhecia
O que hoje de xérox é chamada,
Não havia a nudez tão propalada
Nem o cinismo que há hoje em dia!
Eu sou do tempo que afogar o ganso
Era pegar o pato tolo e manso,
Sufocando o coitado na banheira,
E molhar o biscoito era o deleite
De ensopá-lo com café com leite,
Num tempo bom que passou na carreira!
Eu sou do tempo das cartas de amor,
Que ditadas com a alma se escrevia,
Quando o e-mail inda não existia,
Nem internet nem computador!
Por cópia fotostática se conhecia
O que hoje de xérox é chamada,
Não havia a nudez tão propalada
Nem o cinismo que há hoje em dia!
Eu sou do tempo que afogar o ganso
Era pegar o pato tolo e manso,
Sufocando o coitado na banheira,
E molhar o biscoito era o deleite
De ensopá-lo com café com leite,
Num tempo bom que passou na carreira!
RIOMAR MELO
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