Hábito Familiar
Dos olhos ao chão
Que corra seu pranto
Feito lava descendo vulcão
Feito fogo consumindo o campo
Porque quero vê-la sofrer?
Por que és espinho, não flor
És a sombra do meu querer
És tristeza, não amor
E o que restou pra se amar?
O hábito familiar?
A ausência de todo o sentido?
Não sobrou o bastante pra mim
Mas, pra essa peça ruim
Meu papel nunca foi garantido.
Que corra seu pranto
Feito lava descendo vulcão
Feito fogo consumindo o campo
Porque quero vê-la sofrer?
Por que és espinho, não flor
És a sombra do meu querer
És tristeza, não amor
E o que restou pra se amar?
O hábito familiar?
A ausência de todo o sentido?
Não sobrou o bastante pra mim
Mas, pra essa peça ruim
Meu papel nunca foi garantido.
Raphael da Cunha
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