A Independência do Brasil não foi um simples grito à beira do Riacho do Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822, como muitos imaginam. A independência nacional começou em Salvador, em fevereiro daquele ano, e terminou no estado da Bahia somente um ano e meio depois, em 2 de julho de 1823.
Quando D. Pedro I declarou a emancipação do Brasil das amarras de Portugal, a Bahia se manteve ligada ao país europeu. O exército português não aceitou a tutela de D. Pedro após o “independência ou morte” e dominava todo o estado. Mas os insurgentes, com uma tropa basicamente formada por caboclos, lavradores e ex-escravos, conseguiu vitórias heroicas em batalhas como as de Cabrito e de Pirajá, além do fracasso na tentativa portuguesa de ocupação da Ilha de Itaparica.
Por isso, a data de 2 de Julho, é comemorada como “Dia da Independência da Bahia”, quando os pobres brasileiros colocaram as esquadras portuguesas para correr (ou velejar de volta, no caso). Três mulheres foram os destaques da guerra e se tornaram ícones da liberdade: Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.
Somente 190 anos depois – em maio de 2014 – o dia 2 de julho foi indicado pelo Plenário do Senado como data histórica no calendário do Brasil. E o projeto Heróis do Brasil tenta valorizar estes nomes, levando conhecimento sobre alguns grandes episódios brasileiros para os mais jovens.
Não é sem razão que o Hino da Independência da Bahia canta: " Nasce o sol a 2 de julho / brilha mais que no primeiro/ é sinal que nesse dia/ até o sol é brasileiro".
Fonte: Updateordie.com
Colaboração: Luiza Drubi
Nenhum comentário:
Postar um comentário