quarta-feira, 29 de julho de 2015

MOMENTO DA POESIA

Ilusão

Coração faminto
árido e ávido de calor;
Cansaço infinito,
castigo impiedoso
nessa noite de eterna espera.

Morrendo...

Como se pode morrer
tantas vezes?
E quantas mil mortes
serão necessárias?
Qual o limite do desalento
que o coração consegue suportar?

Morrendo...

Ilusão engana o sonho
que já não dorme
nem quer mais esperar;
Na alma da rosa, suspira
e vai pro céu bem devagarinho.

Ilusão é emboscada
onde se perde o coração
e o sonho sequer percebe
que já morreu.
Indiferente e fria, a lua
beija a noite com lábios de prata


Luiza Drubi
Educadora e Poetisa

Um comentário:

  1. Luiza - Me alegro quando você posta suas poesias, que falam direto ao coração..

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas