Mais de dois mil baianos na fila por transplante
Já se imaginou tendo que esperar anos para receber um transplante de órgãos? Hoje (7) é o Dia Mundial da Saúde, e milhares de baianos vivem a angústia diária que é esperar por um novo órgão vital que os ajudem a viver. Qualquer pessoa pode, a qualquer momento, ter complicações na saúde e precisar de um transplante, mas a falta de informação ainda faz com que os números de doações não sejam ideais.
No último balanço feito pela Secretaria de Saúde, cerca de 2.200 mil pessoas estão na lista de transplantação. O transplante de córnea é o mais realizado na Bahia. E, mesmo não dependendo de compatibilidade entre doadores para a realização da cirurgia, ainda assim, mais de mil pessoas estão à espera de doação.
A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) recebe uma média de 120 bolsas de sangue por dia. Sendo que o ideal indicado pelo Ministério da Saúde é exatamente o dobro, cerca de 200 doações.
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Qualquer um pode doar
“A situação se dá pelo desconhecimento da população, juntamente com o desconhecimento dos profissionais de saúde, tendo em vista que temos apenas 35 anos de transplantes. Temos um índice negativo das famílias, que é abaixo do nacional. É preciso educar as pessoas para que elas sintam-se comprometidas a ajudar outras pessoas”, avaliou Moura.
Ainda de acordo com ele, muitas vezes os familiares não sabem se o parente falecido queria ou não ter seus órgãos doados e, por isso, o assunto gera dúvidas. Para Moura, é preciso se colocar no lugar do outro. “Qualquer pessoa pode, a qualquer momento, entrar na fila para substituir um órgão doente por um sadio. Se eu aceitaria um órgão de um estranho, porque não me predisponho a ajudar outras pessoas e fazer com que elas continuem vivas? É preciso que a sociedade entenda a importância de doar tanto quanto a de receber”, concluiu o coordenador de Sistema Estadual de Transplante.
Fonte: ig.com.br
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