Um executivo eficaz não precisa ser um líder - não no sentido em que o termo é comumente empregado hoje em dia. Harry Truman, por exemplo, não tinha um grama de carisma e mesmo assim foi um dos presidentes mais eficazes da história americana. Assim como ele, alguns dos melhores executivos com quem trabalhei em 65 anos de carreira - de organizações com e sem fins lucrativos - não se encaixavam no estereótipo do líder. Eram variadíssimos no que tange a personalidade, atitude, valores, pontos fortes, pontos fracos - havia do extrovertido ao semi-recluso, do despreocupado ao controlador, do generoso ao parcimonioso.
E eram eficazes porque seguiam, todos, as oito seguintes práticas:
1. Perguntavam "O que precisa ser feito?".
2. Perguntavam "O que é bom para a empresa?".
3. Criavam planos de ação.
4. Assumiam a responsabilidade pelas decisões.
5. Assumiam a responsabilidade pela comunicação.
6. Focavam oportunidades em vez de problemas.
7. Faziam reuniões produtivas.
8. Pensavam e diziam "nós" em vez de "eu" (...)
Acabamos de analisar as oito práticas do executivo eficaz. De quebra, faço uma recomendação final. É algo tão importante que será elevado à condição de regra: ouça primeiro, fale por último.
(Peter Drucker, filósofo e economista, considerado o ‘pai da Gestão moderna’)
Colaboração: Ricardo Rocha
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