Sei quem sou mesmo estando em pedaços,
mas preciso saber o que fazer de mim.
Quando pequena quebrei braço, joelho e perna.
Hoje, quebro a cabeça, a cara e o coração
Meu coração é meigo mas o pavio curto.
Como vidro, se for jogado no chão se parte
e se for pisado, corta.
Minha pele se encrespou como cobra,
meus instintos transmudaram-se em escorpiões
pois senti na alma imaculada
o veneno da maldade humana
Se um dia estiver isolada e triste,
não imagine que estou vencida
mas preciso saber o que fazer de mim.
Quando pequena quebrei braço, joelho e perna.
Hoje, quebro a cabeça, a cara e o coração
Meu coração é meigo mas o pavio curto.
Como vidro, se for jogado no chão se parte
e se for pisado, corta.
Minha pele se encrespou como cobra,
meus instintos transmudaram-se em escorpiões
pois senti na alma imaculada
o veneno da maldade humana
Se um dia estiver isolada e triste,
não imagine que estou vencida
pois renasço a cada dia
das lavas de minha solidão
Sei onde estive todos esses anos.
Sei onde estive todos esses anos.
Sei quem sou e o que fiz.
Só me resta agora saber
para onde devo ir.
Luiza Drubi
Educadora e Poetisa
Sempre achei que vc e Eunice coordenam este blog, bem arrumado, sem choque de assuntos
ResponderExcluirVc sumiu e ela continuou firme. Vc está voltando com seus belos versos, mas demonstrando
inquietação nos mesmos. O que aconteceu com vc ? Solitária, coração aos pedaços,parece
arrependida . Não desista, faça o que deseja o seu coração. Confie em vc mesma