terça-feira, 2 de dezembro de 2014

LAUDOS LABORATORIAIS

Os estudos ponderam, no entanto, que o material utilizado é de 37 anos atrás e, por isso, vestígios podem ter sido perdidos

As análises feitas nos restos mortais do ex-presidente João Goulart foram inconclusivas em relação à causa da morte do ex-presidente. 
De acordo com os laudos produzidos por dois laboratórios internacionais – um da Argentina e outro de Portugal – e consolidados pela Polícia Federal brasileira, não foram encontradas substâncias suficientes que sustentem a tese do envenenamento.
Os laudos, no entanto, ponderam que o material analisado é de 37 anos atrás e, por isso, vestígios podem ter se perdido. Além disso, não há prova de que a causa da morte seja por “infarto do miocárdio”, já que, após este tempo, não é possível a análise do próprio órgão que se deteriorou. “Não há mais coração para ser analisado”, perito cubano Jorge Perez, indicado pela família para acompanhar as investigações.
“A verdade é que não se pode provar que o ex-presidente morreu de morte natural, tampouco provar que morreu de morte por envenenamento. É um caso que não está encerrado. Caso haja alguma outra suspeita específica, há material guardado para ser analisados”, disse Perez.
João Vicente Goulart preferiu tratar a presença de Lobão com bom humor. “Realmente não sabia o motivo da presença de Lobão aqui, mas eu referendo as palavras da ministra”, disse. “Ainda bem que não é o outro Lobão, o músico”, brincou João Goulart referindo-se ais recentes participações do músico Lobão em manifestações em favor do impeachment de Dilma e em defesa de uma intervenção militar no Brasil.
“Meu pai sempre dizia que, em política não existe inimigo com quem não se possa recompor, nem amigo com quem não se possa romper em defesa da Democracia”, disse João Vicente.
Fonte: ig.com.br
Colaboração: Eunice Costa

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