segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A MESMA DILMA


Dilma Rousseff garantiu a reeleição e no discurso da vitória deu a indicação de que pouca coisa vai mudar nos próximos quatro anos  apesar de ter feito referëncia ao desejo de mudança que permeou toda campanha. Depois de fazer o chamamento à paz e união, ela repetiu propostas que já estão no cardápio e não empolgaram, como a reforma política por meio de um plebiscito, por exemplo.    
 O fato de ter vencido por estreita margem de voto (3,28%) não parece um problema para a presidente. Ela própria disse que muitas vezes, as vitõrias apertadas produziram resultados mais fortes e mais rápidas. Ou seja, não parece que ela se sinta obrigada a ampliar consultas ou fazer novos gestos.
 Isso quer dizer que tudo indica que Dilma será mesmo mais Dilma. Uma presidente com reduzido círculo de conselheiros, tal como é hoje, com posições fortes sobre temas e questões de governo.

Aí está o maior desafio para ela. Nestes primeiros quatro anos, Dilma conduziu pessoalmente a economia do país e, por mais que ela diga o contrário, o resultado não foi positivo. Agora, ela vai precisar dizer qual será a política econömica do próximo mandato, o que ela evitou ao longo de toda a campanha.
 Na primeira fala depois de eleita, Dilma não fez referëncia a oposição nem ao candidato Aécio Neves. Ela falou, sim, para a militäncia que a ajudou a subir o tom da campanha, especialmente, no segundo turno.


Comentário de Cristiana Lôbo

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas