O quadro do desenvolvimento tecnológico atual demonstra que a Internet das Coisas é a mais promissora revolução tecnológica desde o advento da própria internet, com fortes impactos no ambiente social e tecnológico, indo desde a área de produção e comércio até a saúde. O conceito que fundamenta a Internet das Coisas é elementar.
Basta imaginar que os objetos do nosso cotidiano possam trocar informações entre si e/ou com uma base de dados central.
Todos nós já observamos em supermercados e lojas de departamentos algum produto com uma etiqueta antirroubo.
Caso alguém resolva levar tal produto sem pagar é acionado um alarme no momento da saída da loja.
Em linguagem digital tais dispositivos são chamados de transponders e a grosso modo apresentam apenas 1 bit de informação que pode ser traduzido em apenas dois registros: 0 e 1.
Se você pagou pelo produto a informação registrada na etiqueta é zero. Caso contrário a informação registrada permanece em 1 que indica o acionamento do sinal de alarme quando tal produto passar por sensores de controle posicionados nas saídas da loja.
Evidentemente esse foi apenas o ponto de partida.
Atualmente tais dispositivos já são utilizados em muitos países (inclusive o Brasil) para controles de estoque e venda, pedágios, pedigrees de animais de estimação, instrumentação e controle na indústria, etc.
Com o avanço pronunciado da nanotecnologia e da penetração da internet o salto natural é a conectividade dessas etiquetas de RFID na grande rede de computadores e a troca de informações entre si – a célebre internet das coisas tornando-se cada vez mais efetiva e presente no cotidiano das pessoas.
Já imaginou sua despensa conversando com os supermercados e comprando pela internet os produtos que você precisa pelo menor preço?
Ou um monitor de saúde subcutâneo avisando o seu médico ou o hospital mais próximo de um risco de infarto e assim salvando sua vida?
Ou um produto conversando com seu monitor de saúde e avisando que possui glúten, ou lactose ou fenilalanina?
Aumentando a capacidade de armazenagem de dados e a inteligência dessa etiqueta bem como o alcance de sua comunicação as aplicações ultrapassam o imaginado pelos melhores escritores de ficção científica.
E você leitor, é capaz de imaginar qual seria esse futuro?
Texto de Núrya Ramos
Colaboração: Luiza Drubi
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