quinta-feira, 25 de setembro de 2014

NOVA DESCOBERTA ARQUELÓGICA


 Durante anos, os arqueólogos ficaram intrigados com uma estrutura de cerca de 150 metros de comprimento localizada perto do Mar da Galiléia. Enquanto alguns acreditavam que se tratava dos restos de uma parede ou algo assim, novas descobertas indicam que não havia uma cidade naquela região. Logo, não teria por que ter uma parede ali, no meio do nada. Ao invés disso, um arqueólogo agora diz que aquela estrutura pertenceu, um dia, a um monumento construído na forma de uma lua crescente entre 3.050 aC e 2.650 aC.
Isso significa que a tal estrutura é anterior ao Antigo Testamento, às pirâmides egípcias e, possivelmente, a Stonehenge (um monumento megalítico da Idade do Bronze, que é um dos mais famosos do mundo).
Ido Wachtel, um estudante de doutorado na Universidade Hebraica de Jerusalém, estima a idade do monumento pelo estudo de alguns fragmentos de cerâmica que foram escavados no local. Ele acredita que a estrutura foi construída para ser uma “marca de posse e afirmar autoridade e os direitos sobre os recursos naturais por uma população rural ou pastoral local”.
A forma pode ter tido uma importância simbólica, uma vez que o crescente lunar é um símbolo de um antigo Deus da Lua na Mesopotâmia, chamado Sin. Além disso, uma antiga cidade chamada Bet yerah (que significa “casa do Deus da Lua”) está localizado a apenas um dia de caminhada dali. 
Enquanto o monumento está muito longe de ter sido uma fortificação eficaz, ele pode ter ajudado a marcar as fronteiras da cidade.
A estimativa é que algo em torno de 35 mil dias tenham sido investidos nessa construção. Se esse número estiver correto, significa que uma equipe de 200 pessoas trabalharam nela
 
Fonte: HypeScience

Colaboração: Luiza Drubi

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