domingo, 1 de junho de 2014

DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?

A falta dele incomoda, o excesso atrapalha – saiba quanto dinheiro é necessário para ser feliz

Possivelmente não há um só adulto na face da Terra que não tenha se perguntado em algum momento se, afinal, dinheiro traz ou não felicidade. Por um lado, o dinheiro facilita a vida e a realização dos mais diversos desejos. No entanto, não é raro ver pessoas que trocaram a prosperidade de uma vida estável para buscar a verdadeira felicidade em outras atividades e profissões.
Para a pergunta polêmica, a resposta é simples: traz sim, desde que seja na medida.Dinheiro quando é de menos cria problemas e quando é demais, pode acreditar, também pode estragar a felicidade. Duro mesmo é acertar quanto dinheiro cada um precisa para se manter dentro do equilíbrio.
Angus Deaton e o psicólogo dono de um Nobel em Economia, Daniel Kahneman, chegaram a um valor médio. Um estudo feito pela dupla na Universidade de Priceton apontou um salário ótimo de US$ 75 mil anuais, ou R$ 165 mil em 12 meses.
Foram pesquisados 450 mil americanos ao longo de dois anos para chegar a este valor, mas será que você deve buscar incessantemente os R$ 13,7 mil mensais? Não necessariamente. “Tem gente que precisa de muito mais que isso e há quem precise de muito menos, isso é apenas uma média que norteia o pensamento sobre o assunto”, comenta o educador financeiro André Massaro.
Quem não consegue ganhar o suficiente para atender suas reais necessidades – que nem sempre são só as básicas – sofre com o desconforto, mas o que dói mesmo é o desejo de ascensão. “Muitas pessoas gastam mais do que ganham, isso acaba virando um ciclo muito ruim porque gera outras angústias também relacionadas ao dinheiro”, diz Aline Rabelo, coordenadora do Investmania.
Aí vem o endividamento e a o desejo de ascensão vira sensação de inferioridade, depois angústia pela impossibilidade de pagar as dívidas, e por aí vai. “O ideal é adequar seu padrão de vida à sua capacidade financeira. O que não pode é ficar vivendo em função do dinheiro.”
A mesma regra é válida no sentido oposto. O dinheiro é uma ferramenta para uso e não para autodeterminação. “O problema é quando o dinheiro sai da posição de utilidade e vira ferramenta de medição de sucesso financeiro”, sinaliza André Massaro. Principalmente por que é difícil encontrar alguma necessidade que um bilionário possa pagar e um milionário não. “A diferença de qualidade de vida é muito pequena e o incômodo é sempre ascendente.”
Fonte: ig.com.br.
Colaboração: Eunice Costa

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas