quinta-feira, 29 de maio de 2014

PROTESTOS




As manifestações continuam

A polícia dispersou com bombas de gás lacrimogêneo uma manifestação em Brasília, a qual aderiram líderes indígenas para protestar contra os gastos na Copa do Mundo e que acabou com um agente ferido por flechada, constatou a AFP.

Vestindo trajes tradicionais, incluindo roupas com plumas e pinturas rituais, cerca de 500 chefes indígenas se uniram a outros 500 manifestantes e marcharam em apoio a várias causas sociais no eixo monumental da capital federal, em direção ao estádio Mané Garrincha, onde serão disputados vários jogos da Copa.
Mais cedo, líderes indígenas subiram no teto do Congresso Nacional em um protesto destinado a defender a proteção de seus direitos. O protesto, que reuniu cerca de 100 grupos étnicos de todo o Brasil, contou ainda com o cacique caiapó Raoni, de 84 anos, um ícone da defesa da Amazônia ao lado do astro da música Sting.
"Subir no Congresso foi um ato de coragem, demonstração de que somos guerreiros e defendemos nossos direitos", disse à AFP Tamalui Kuikuru, da região do Xingu, no Mato Grosso (centro-oeste).
Os índios, que estavam pintados, usando plumas, arcos e flechas tradicionais, desceram pacificamente do teto do Congresso logo depois, percorreram a Esplanada dos Ministérios e, em seguida, juntaram-se às centenas de manifestantes contrários à Copa e ao movimento dos sem-teto que marchavam na direção do estádio.
Duzentos policiais acompanharam o protesto e o mesmo número resguardava o estádio Mané Garrincha, onde estava o troféu da Copa, em exibição para o público nas cidades sede antes do torneio.
"A Copa é para quem? Não é para nós!" - clamava um manifestante com um alto-falante. "Não quero a Copa, quero esse dinheiro para a saúde e a educação".
O protesto aconteceu em um contexto de greves em vários setores às vésperas do Mundial, que será disputado entre 12 de junho e 13 de julho.
Uma greve de motoristas de ônibus paralisou nesta terça Salvador (nordeste), uma das 12 cidades-sede da Copa, e o policiamento foi reforçado para garantir a segurança das unidades em circulação.
 
Fonte: Internet

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas