Mitos e mistérios tornam alguns animais ainda mais fascinantes. Vamos explorar algumas descobertas recentes:
– Papagaios não são apenas gravadores:
A fala dos papagaios é geralmente lembrada como um gravador de penas. Mas estudos que vem sendo feitos há 30 anos continuam a mostrar que esses pássaros fazem muito mais do que apenas uma imitação. Nossos amigos conseguem resolver tarefas linguísticas para crianças de 4 a 6 anos. Os papagaios parecem compreender conceitos como “igual” e “diferente”, “maior” e “menor”, “nenhum” e números. E o mais interessante é que eles combinam falas e frases, como em uma novela. Um estudo de 2007 sugere o uso de padrões na fala dos papagaios para desenvolver a fala em robôs.
– Elefantes são esquecidos, mas não burros:
Os elefantes têm o maior cérebro – uma média de cinco quilogramas – entre todos os mamíferos que já andaram na Terra. Uma média entre o tamanho do cérebro de um animal e o esperado para esse tamanho dependendo da massa dele, têm uma boa relação com a habilidade de passar obstáculos e desafios. A média de QE do elefante é 1.88 (os humanos têm entre 7.33 e 7.69, os chimpanzés 2.45 e os porcos 0.27). Inteligência e memória geralmente caminham juntas, o que sugere que a memória do elefante, mesmo que não seja infalível, é muito boa.
– Muitos peixes mudam os órgãos sexuais:
Com tantas criaturas andando por aí, é fácil esquecer que algumas das mais esquisitas estão no fundo do oceano. A estranha prática do hermafroditismo é mais comum entre peixes do que em qualquer grupo de vertebrados. Algumas dessas mudanças, nos peixes, são respostas para um ciclo hormonal ou mudanças ambientais. Outros possuem órgãos femininos e masculinos.
– Pássaros usam pontos de referência em longas viagens:
Você consegue imaginar uma viagem de carro sem placas, indicações, GPS ou mapas? Claro que não. Pombos podem voar milhares de quilômetros para encontrar o mesmo local, sem dificuldades. Algumas espécies de pássaros fazem uma viagem de ida e volta de mais de 30 mil quilômetros todos os anos. Algumas usam imãs naturais para se orientar com o campo magnético da Terra. Um estudo de 2006 sugere que os pombos usam pontos familiares no chão para achar o caminho de casa.
Fonte: HypeScience
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