domingo, 9 de fevereiro de 2014

O HOMEM DO ANO



Um ano depois da renúncia de Bento XVI, o Papa Francisco abriu várias frentes para reformar a Igreja, imprimiu ao papado um novo estilo, mais próximo, e segue de perto o que ocorre no mundo.

A revolução levada adiante por ele é, sobretudo, de gestos. Lavando os pés de presos muçulmanos, beijando pessoas com deficiência física, afirmando que não é ninguém para julgar os homossexuais, o Papa comoveu a opinião pública. E também voltou suas críticas aos clérigos "carreiristas" ou "mundanos".

Francisco não permanece passivo diante dos acontecimentos no mundo. Diante de uma inundação, um drama familiar ou uma catástrofe, telefona, quando não escreve ou tuíta. O Papa, com sua espontaneidade, é um grande comunicador, e foi designado "homem do ano" por várias revistas.

Faz isso sem se esquecer de seu objetivo mais importante: reformar a Igreja. Em um primeiro momento mostrou-se prudente e não fez grandes mudanças no organograma de seu antecessor. Mas quando se sentiu mais seguro começaram a chegar as nomeações e as destituições com a intenção de afastar os responsáveis por intrigas e os corruptos.
Para Francisco, a família é o ponto central de sua ação e por isso convocou um consistório para fevereiro e dois sínodos. Parece consciente da necessidade de fornecer respostas a realidades concretas dos cristãos, como os divorciados, as mães solteiras e os homossexuais.

Seu compromisso em nível social e humanitário é impressionante. Seu lema é "uma Igreja pobre e para os pobres" e, em nome dela, trava uma guerra contra o gasto excessivo de dinheiro, o tráfico e a exploração. Denuncia a "cultura do desperdício" que marginaliza os imigrantes clandestinos, os idosos e os mais frágeis.


Colaboração: Eunice Costa

Um comentário:

  1. Este homem tem uma grande missão, e está cumprindo com dignidade
    Imagine ser capa de revista de muitas regiões como----- O HOMEM DO ANO-----

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas