O luxo no Brasil dos novos tempos
Os ricos, os ricos e os ricos classe média
Definitivamente o Brasil deixou de ser o país dos poucos ricos, da baixa densidade de classe média e do grande volume de pobres. E este movimento, que muitas vezes é silencioso, tem transformado o país. E, o mais interessante, não somente nos grandes centros, mas principalmente, nas regiões que até bem pouco tempo sequer considerávamos capazes de surpreender pelo consumo aspiracional. Ou mesmo pelo consumo pautado e focado exclusivamente pela riqueza dos ricos tradicionais.
Já temos no Brasil a maior concentração do mundo de helicópteros sobrevoando uma cidade urbana, São Paulo, e isso faz com que tenhamos ultrapassado a poderosa Nova York. E o que dizer de Recife, no Nordeste – região da seca, da fome, da miséria –, ter se tornado a cidade com o maior consumo de whisky Johnny Walker Red Label do mundo? O mesmo Nordeste abriga hoje o empreendimento comercial Riomar do Grupo JCPM, responsável pelo primeiro empreendimento comercial a levar operações diretas de marcas de luxo poderosas como Burberry, Hugo Boss, Prada, Ferragamo, Gucci. E, neste mesmo Nordeste, a onipresente marca de luxo M.A.C tem um dos mais expressivos resultados de vendas na América Latina.
iG São Paulo - Carlos Ferreirinha, especial para o iG
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