Na Hora da Morte
Na hora da morte a alma silencia.
Apenas ouve os sons da vida
nos ventos e nas águas,
no fogo que estala,
na madeira exalando cheiros,
no bater de asas,
nos passos dos homens na calçada
A alma apenas ouve, imóvel,
os gritos dos bichos dentro de si
que rosnam, urram, uivam
na ânsia de liberdade.
E aos poucos se transformam
em zumbidos, trinados e gorjeios
até o voo final.
Na hora da morte a alma se reconhece,
despede os bichos criados
que transformados se vão, alguns;
alguns permanecem apaziguados
Na hora da morte a alma se refaz
meio velho... meio criança.
Ouvindo uma canção de ninar,
querendo colo, aponta para o céu.
Luiza Drubi
Educadora e Poetisa
"DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI " SEJA A INSPIRAÇÃO FRANCISCO JOSÉ PALMEIRA CELESTINO Presidente 2018/2019
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
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