O homem que virou balão humano
Steven McCormack, um caminhoneiro, estava fazendo manutenção quando escorregou e caiu sentado sobre uma das válvulas que fornece ar comprimido para o mecanismo de freio do veículo. A ponta do mecanismo atravessou sua nádega esquerda e começou a injetar ar comprimido dentro do corpo do caminhoneiro, a uma pressão de 7 kgf/m² (100 psi).
Em pouco tempo, McCormack já estava com o dobro do tamanho normal. O ar comprimido começou a separar o músculo da gordura e preencher todos os espaços no seu corpo, pressionando pulmões e coração, e inchando até mesmo sua pálpebra. A dor era terrível, McCormack não conseguia respirar direito, e seu coração estava com dificuldades de funcionar.
Seus colegas conseguiram cortar o ar comprimido e deitá-lo de lado, mas seu sofrimento estava longe de terminar. Na pequena cidade em que estavam, havia apenas duas ambulâncias, e as duas estavam ocupadas. Quando, depois de uma hora, os paramédicos chegaram, não conseguiram aplicar uma injeção de morfina, porque o ar comprimido no corpo de McCormack empurrava a agulha de volta.
Levou três dias para McCormack voltar ao tamanho normal, expelindo ar pelo traseiro, até receber alta do hospital para recuperar-se em casa. Apesar de ter sido empalado e inflado, McCormack teve sorte (se alguém tiver coragem de chamar isto de sorte) – se alguma artéria tivesse sido atingida, ele teria sangrado até morrer.
Fonte: HypeScience
Colaboração: Luiza Drubi
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