A explosão mundial do triathlon. .
Hedge End (Inglaterra) – Há muitas lições a serem tiradas do Mundial de Triathlon disputado em Londres, mas a principal é que o esporte, que compreende natação, ciclismo e corrida, experimenta uma explosão em termos mundiais, com um extraordinário crescimento. Foram oito mil atletas participando na Inglaterra, com uma organização que teve altos e baixos, o que foi natural, pois a logística necessária para levar a cabo todas as provas e todos os acontecimentos, com imenso público ao longo dos cinco dias de disputa, exigia um extraordinário esforço.
Por que o triathlon cresce tanto? Porque reúne o que se pode considerar ideal em termos de preparação física: natação, ciclismo e corrida. Seu treinamento, por alternar esforços físicos diferentes, é no todo mais suave para o organismo humano do que em cada um de seus componentes individuais.
Outra grande virtude do triathlon é o incentivo a uma preparação com base em natação a partir de uma idade muito jovem, de preferência na infância.
O triathlon é também o reflexo da qualidade de vida de um povo. Por isto, estamos ainda atrasados em relação a outros países. Aparecemos em Londres com uma delegação numerosa, com 161 representantes, é verdade, mas o México, que não chega a ser um país do Primeiro Mundo, tinha 300.
Isto explica em parte porque a colocação de nossos triatletas de elite, ao fim da temporada, não tenha sido particularmente brilhante. Entre os homens, na 33a. posição, com 923 pontos, tivemos Reinaldo Colucci, na 51a., com 579 pontos, tivemos Diogo Sclebin, e, na 61a., com 434 pontos, Bruno Matheus.
Entre as mulheres, com 926 pontos, na 40a. colocação, ficou Pâmela Oliveira, enquanto Beatriz Neres apareceu na 102a., com 63 pontos, e Flávia Fernandes na 121a., com 39.
Outro aspecto desfavorável para o triathlon no Brasil é a pouquíssima divulgação que recebe na imprensa. Também nisto estamos atrasados.
Colaboração: Luiza Drubi
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