A CARTA
Escrevo para você perdida na solidão.
Sem perceber que a noite se fez e a escuridão inundou o céu onde as estrelas reluzem,
Sem perceber que a noite se fez e a escuridão inundou o céu onde as estrelas reluzem,
Indiferentes aos olhares de encantamento.
Sem perceber a flor de manacá que murchou e despetalou-se aos meus pés.
Sem perceber a dor que brota aos borbotões da alma macerada num vermelho inventado pelo desconsolo.
Sem sequer notar que voltei à ilha que você plantou em meu coração,
Onde os ecos se repetem
Como pensamentos fugidios
Onde o silêncio jorra como água pura
Sem perceber a flor de manacá que murchou e despetalou-se aos meus pés.
Sem perceber a dor que brota aos borbotões da alma macerada num vermelho inventado pelo desconsolo.
Sem sequer notar que voltei à ilha que você plantou em meu coração,
Onde os ecos se repetem
Como pensamentos fugidios
Onde o silêncio jorra como água pura
E saudade é nome de borboleta
Onde seu olhar vagueia atônito
Em busca de meu sorriso
Onde plantamos juntos
Os canteiros de açucenas
E procuro nos fachos de luz que teimam em atravessar a janela, o que restou de nosso sonho.
E navego nas águas cansadas das explicações sem eco, perdidas, incompreendidas.
Escrevo para você, no balançar das ondas das últimas esperanças,
E procuro nos fachos de luz que teimam em atravessar a janela, o que restou de nosso sonho.
E navego nas águas cansadas das explicações sem eco, perdidas, incompreendidas.
Escrevo para você, no balançar das ondas das últimas esperanças,
Lutando contra o nevoeiro onde escondem-se de mim,
E de onde posso ver seu barco partindo.
O derradeiro adeus...
As promessas afogadas...
As estrelas no seu olhar...
O sol brilhando nas suas mãos em concha...
A saudade que para sempre me habitará.
Olho os canteiros de açucenas que um dia plantamos no fundo do mar...
E sussuro seu nome pela última vez...
E de onde posso ver seu barco partindo.
O derradeiro adeus...
As promessas afogadas...
As estrelas no seu olhar...
O sol brilhando nas suas mãos em concha...
A saudade que para sempre me habitará.
Olho os canteiros de açucenas que um dia plantamos no fundo do mar...
E sussuro seu nome pela última vez...
Luiza Drubi
Educadora e Poetisa
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