O presidente da Fenacor e
deputado federal, Armando Vergilio (PSD-GO), explica que o PL 23/11, de sua
autoria, visa disciplinar o funcionamento das empresas de desmanches.
"95% dos veículos furtados ou roubados no Brasil são destinados ao
abastecimento o mercado ilegal", alerta.
Vergílio conta que o PL vem
para melhorar tanto a segurança publica, quanto a violência no trânsito.
"Na medida em que não houver um mercado ilegal demandando peças, e sim
um segmento regulado, estritamente fiscalizado pelo Estado, a segurança
publica será melhorada sensivelmente". Nessa linha, ele ressalta que
na Argentina, por exemplo, as empresas de desmonte já são legalizadas e
funcionam muito bem.
Sobre a violência no
trânsito, o deputado aponta que o índice de furtos cairá, a partir da
possibilidade de reparação de veículos com custo mais baixo, porém com
peças absolutamente seguras, certificadas e avaliadas do ponto de vista
técnico e estrutural. "O resultado será a diminuição de peças vindas
de um mercado informal e ilegal que não possuem nenhuma garantia de
procedência e segurança", sustenta.
O projeto é mais abrangente,
pois vem para solucionar também questões relacionadas ã sustentabilidade,
como explica Vergílio. "Hoje você tem essas carcaças de veículos após
o desmanche que são descartadas aleatoriamente no meio ambiente, causando
graves problemas e virando criadouro de mosquito da dengue", frisa.
Em resumo, o projeto age em
diversas frentes, permitindo, inclusive, que saia do papel o seguro popular
de automóvel. "Ao estar com tudo isso estruturado, teremos uma
indústria regulamentada para fazer a reparação dos veículos sinistrados e a
cobertura dos carros com quatro, cinco ou seis anos que hoje não fazem o
seguro pelo alto custo, em função dessa reposição de peças", conclui.
Colaboração:Itazir
de Freitas
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