Não há uma mulher que não tenha feito esta pergunta. Como também não há um homem que tenha conseguido respondê-la de modo universal. A pergunta surgiu num café da manhã com uma amiga. Ela me contava sobre uma relação que havia estremecido e seus esforços em reatá-la, procurando ajudá-lo a organizar sua vida.
Será que alguém realmente acredita que ser amiga / mãe de um homem é a melhor maneira de conquistá-lo? Claro que homens precisam de amizades e cuidados, mas, antes da deusa mãe, precisam de Afrodite!
Para representar a hierarquia das necessidades específicas masculinas – para simplificar, organizei-as em apenas 3 estágios: fisiológicas, relacionamento e realização pessoal.
Na base da pirâmide, eu destacaria, além do sexo, mais duas: sexo e sexo. Pois é, a primeira coisa que tem que funcionar bem numa relação é sexo. Se essa questão estiver mais ou menos, não se iludam: ou a relação vai para o espaço ou vamos resolvê-la fora da relação. Outra questão que reforça nosso apego ao sexo é o DNA de caçador. No entanto, ao contrário do que imagina a maioria das mulheres, o fato de nos sentirmos atraídos por outras mulheres, não implica em que saiamos por aí pegando todas.
No estágio seguinte, relacionamento, primeiro faço uma revelação que ainda perturba muita gente: a relação para um homem, diferentemente do que ocorre para as mulheres, não é nem nunca será sua prioridade de vida. A prioridade de um homem é seu propósito/objetivo.
No topo da pirâmide, chegamos, finalmente, à realização pessoal, que, para um homem, está relacionada à consciência e concretização de seu propósito. Esse propósito pode estar relacionado tanto à realização profissional quanto ao desenvolvimento espiritual.
É nesse estágio que nossas necessidades se aproximam das necessidades femininas. Só que, muito cuidado, isso não significa que desejemos as mesmas coisas que elas.
Se tivermos que escolher entre o relacionamento íntimo perfeito e atingir nosso propósito mais elevado, escolheremos ser bem-sucedidos em nosso propósito. Desde que nos sintamos respeitados em nossa individualidade e nossa liberdade, esta última uma necessidade que todo ser humano precisa para viver e que assume uma importância ainda maior para um homem, na medida em que é a partir dela que começamos a alicerçar o nosso propósito.
Colaboração: Luiza Drubi
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