Relacionamento...antes
e depois do casamento
Transformar
uma pessoa carinhosa, por quem nos apaixonamos, em marido ou mulher continua
sendo o caminho mais natural para muita gente. No entanto, dividir o mesmo teto
não significa romance eterno. Pior: em alguns casos, o parceiro acaba mostrando
um lado nada atraente, o que desperta a questão: "Foi com essa pessoa que eu me
casei?".
Muitas
razões podem nos impedir de notar as verdadeiras características de um parceiro.
"A mais comum é a necessidade de, durante o relacionamento, só enxergarmos
aquilo que se deseja e criar uma fantasia ideal do ser amado, baseado no amor
romântico. Por isso, a fase do namoro é fundamental para que um conheça bem o
outro, as família e suas histórias.
Além
disso, ao iniciar um romance, buscamos características no outro que, por razões
pessoais, são desejáveis e importantes existir. “É natural começar uma relação
com a visão ofuscada pela empolgação de estar com alguém que nos atrai”.
Portanto, não se pode afirmar que uma pessoa omite más qualidades, afinal, o
outro também não as quer enxergar.
“Com
o tempo e de acordo com as circunstâncias, as pessoas podem mudar para melhor ou
para pior, e é fundamental estar preparado para isso”. Convivência significa
intimidade, o que faz com que você mostre quem realmente é. Com qualidades,
aquelas que fizeram o outro se apaixonar, mas com defeitos também, não tão
apaixonantes assim.
A
rotina ajuda a enxergar o outro com uma visão menos embaçada. Com o passar do
tempo, não dá para sustentar papéis (lembrando que, normalmente, eles são
interpretados inconscientemente) que não fazem parte de um comportamento
natural.
Tais
conflitos precisam ser conversados, negociados e solucionados para que o
casamento se mantenha saudável. . Com isso, as emoções geradas pelo conflito
facilitam reações mais impulsivas, provocando o "efeito surpresa" --quando
alguém revela ou percebe uma faceta até então oculta.
Mas
ao descobrir os defeitos que não conhecíamos até o casamento, como agir? “É
fundamental colocar na balança não apenas as coisas ruins, mas as virtudes. O
casamento pode ter salvação por meio de mobilização mútua em um objetivo
comum”.
Algumas
perguntas básicas devem ser feitas, como: ainda gosto dessa pessoa? Tenho
admiração? Vale a pena? “Uma terapia de casais pode ajudar neste processo, onde
os pontos negativos podem ser abordados de forma protegida e segura na busca de
um relacionamento saudável”, afirma.
Mas
não adianta apenas um estar disposto, ambos devem estar em sintonia. “Todos são
passíveis de mudanças, mas é preciso disponibilidade para isso, querer fazer dar
certo. Se esta vontade existir, um grande caminho foi percorrido e a chance da
mudança real acontecer é grande”. Porém, se o relacionamento estiver
comprometido e o parceiro não transmitir mais confiança, a separação é o melhor
caminho. “Se não há mais sintonia e a relação tira mais do que acrescenta, não
vale insistir”.
Extraido da internet
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