sábado, 1 de setembro de 2012

PARA REFLETIR

Relacionamento...antes e depois do casamento

Os defeitos já existem antes do casamento, mas podem não ser notados e surpreender os parceiros

Transformar uma pessoa carinhosa, por quem nos apaixonamos, em marido ou mulher continua sendo o caminho mais natural para muita gente. No entanto, dividir o mesmo teto não significa romance eterno. Pior: em alguns casos, o parceiro acaba mostrando um lado nada atraente, o que desperta a questão: "Foi com essa pessoa que eu me casei?".

Muitas razões podem nos impedir de notar as verdadeiras características de um parceiro. "A mais comum é a necessidade de, durante o relacionamento, só enxergarmos aquilo que se deseja e criar uma fantasia ideal do ser amado, baseado no amor romântico. Por isso, a fase do namoro é fundamental para que um conheça bem o outro, as família e suas histórias.

Além disso, ao iniciar um romance, buscamos características no outro que, por razões pessoais, são desejáveis e importantes existir. “É natural começar uma relação com a visão ofuscada pela empolgação de estar com alguém que nos atrai”. Portanto, não se pode afirmar que uma pessoa omite más qualidades, afinal, o outro também não as quer enxergar.

“Com o tempo e de acordo com as circunstâncias, as pessoas podem mudar para melhor ou para pior, e é fundamental estar preparado para isso”. Convivência significa intimidade, o que faz com que você mostre quem realmente é. Com qualidades, aquelas que fizeram o outro se apaixonar, mas com defeitos também, não tão apaixonantes assim.

A rotina ajuda a enxergar o outro com uma visão menos embaçada. Com o passar do tempo, não dá para sustentar papéis (lembrando que, normalmente, eles são interpretados inconscientemente) que não fazem parte de um comportamento natural.

Tais conflitos precisam ser conversados, negociados e solucionados para que o casamento se mantenha saudável. . Com isso, as emoções geradas pelo conflito facilitam reações mais impulsivas, provocando o "efeito surpresa" --quando alguém revela ou percebe uma faceta até então oculta.

Mas ao descobrir os defeitos que não conhecíamos até o casamento, como agir? “É fundamental colocar na balança não apenas as coisas ruins, mas as virtudes. O casamento pode ter salvação por meio de mobilização mútua em um objetivo comum”.

Algumas perguntas básicas devem ser feitas, como: ainda gosto dessa pessoa? Tenho admiração? Vale a pena? “Uma terapia de casais pode ajudar neste processo, onde os pontos negativos podem ser abordados de forma protegida e segura na busca de um relacionamento saudável”, afirma.

Mas não adianta apenas um estar disposto, ambos devem estar em sintonia. “Todos são passíveis de mudanças, mas é preciso disponibilidade para isso, querer fazer dar certo. Se esta vontade existir, um grande caminho foi percorrido e a chance da mudança real acontecer é grande”. Porém, se o relacionamento estiver comprometido e o parceiro não transmitir mais confiança, a separação é o melhor caminho. “Se não há mais sintonia e a relação tira mais do que acrescenta, não vale insistir”.

Extraido da internet

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas