quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Estudar para gostar!


Wilson Mattos

Eng. Agrônomo

Rotary Clube de Juazeiro

            Em festividade de aniversário, companheiros rotarianos discorriam a respeito do entendimento sobre o que é Rotary e como passar a gostar dessa instituição. Todos concordavam que o(a) rotariano(a) cria raízes no clube a partir do momento que amplie e solidifique a relação de companheirismo.


           Sempre comparo o convívio rotário com a relação conjugal. Os pares que não conseguem construir uma relação que extrapole o mero convívio físico, fortalecendo os sentimentos de amizade e cumplicidade na busca de algo maior que a simples convivência carnal a dois, conciliando os interesses e necessidades individuais, estão fadados ao enfraquecimento dessa sociedade. Assim é no Rotary. Nele, precisamos, e muito, que sejamos amigos e companheiros. Mas só isso não basta. Devemos ter uma visão e participação ampliada. Necessário se faz olhar e cuidar de uma coletividade, de uma comunidade, pois ela é a pedra fundamental, o alicerce e a rocha a ser lapidada pelo trabalho rotário. Devemos entender que, como já dito por um ex-Diretor Rotário, “O companheirismo é a forma de colocar as pessoas em ação”, e a ação tem que estar desprendida do narcisismo, do individualismo, do egocentrismo. Precisamos saber aproveitar o companheirismo, multiplicando esforços em prol do bem comum e dos mais necessitados.

         Repetindo o questionamento dos companheiros rotarianos, citado no início, lembro que para gostar de Rotary é preciso estarmos convictos de querer e ter prazer em doar-se às causas coletivas. De entendermos que para concretizarmos o lema “Dar de si, antes de pensar em si”, exige sacrifícios e desprendimento de valores materiais, exaltando os sentimentos morais e espirituais.

          Descobri que enraizamos o nosso convívio rotário a partir do momento que estudamos sobre Rotary (seu Lema, a Prova Quádrupla, Constituição e Normativos, Fundação Rotária, Plano Estratégico, Plano Visão de Futuro, Ações humanitárias, etc), adquirindo o conhecimento das oportunidades de serviço e os recursos disponíveis.

          Busquemos forças na nossa rica cultura nordestina, mirando-nos na figura dos homens vigorosos, conhecidos por sua bravura, perícia e, acima de tudo, pela sua Fé : os Vaqueiros – “Caubóis do Nordeste brasileiro”. E assim, Servindo antes de ser servido, estabeleçamos a Paz mundial.

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- Kant "Quem não sabe o que busca,  não identifica o que acha." Colaboração: Itazir  de  Freitas