Estudar para gostar!
Wilson
Mattos
Eng.
Agrônomo
Rotary
Clube de Juazeiro
Em festividade de aniversário,
companheiros rotarianos discorriam a respeito do entendimento sobre o que é
Rotary e como passar a gostar dessa instituição. Todos concordavam que o(a)
rotariano(a) cria raízes no clube a partir do momento que amplie e solidifique
a relação de companheirismo.
Sempre comparo o convívio rotário
com a relação conjugal. Os pares que não conseguem construir uma relação que
extrapole o mero convívio físico, fortalecendo os sentimentos de amizade e
cumplicidade na busca de algo maior que a simples convivência carnal a dois,
conciliando os interesses e necessidades individuais, estão fadados ao
enfraquecimento dessa sociedade. Assim é no Rotary. Nele, precisamos, e muito,
que sejamos amigos e companheiros. Mas só isso não basta. Devemos ter uma visão
e participação ampliada. Necessário se faz olhar e cuidar de uma coletividade,
de uma comunidade, pois ela é a pedra fundamental, o alicerce e a rocha a ser
lapidada pelo trabalho rotário. Devemos entender que, como já dito por um
ex-Diretor Rotário, “O companheirismo é a forma de colocar as pessoas em ação”,
e a ação tem que estar desprendida do narcisismo, do individualismo, do
egocentrismo. Precisamos saber aproveitar o companheirismo, multiplicando
esforços em prol do bem comum e dos mais necessitados.
Repetindo o questionamento dos
companheiros rotarianos, citado no início, lembro que para gostar de Rotary é
preciso estarmos convictos de querer e ter prazer em doar-se às causas
coletivas. De entendermos que para concretizarmos o lema “Dar de si, antes de
pensar em si”, exige sacrifícios e desprendimento de valores materiais,
exaltando os sentimentos morais e espirituais.
Descobri que enraizamos o nosso
convívio rotário a partir do momento que estudamos sobre Rotary (seu Lema, a
Prova Quádrupla, Constituição e Normativos, Fundação Rotária, Plano Estratégico,
Plano Visão de Futuro, Ações humanitárias, etc), adquirindo o conhecimento das
oportunidades de serviço e os recursos disponíveis.
Busquemos forças na nossa rica
cultura nordestina, mirando-nos na figura dos homens vigorosos, conhecidos por
sua bravura, perícia e, acima de tudo, pela sua Fé : os Vaqueiros – “Caubóis do
Nordeste brasileiro”. E assim, Servindo antes de ser servido, estabeleçamos a
Paz mundial.
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