Sou prisioneira de um círculo
A hora é esta de explodir estrelas
A hora é esta. A vida morreu.
Neste fragmento de círculo
Giro tecendo indecisamente
Com fios seculares
A igualdade inócua na paisagem fria
Nunca parti. Nunca chegarei.
Prisioneira neste círculo de giz
Caminho para lugar nenhum
Inconscientemente levada pelos mistérios
Que não acabam nunca. E começaram a pouco.
Luiza
De giz traçado ao redor de mim
Círculando lentamente
Miragens ocultas na mente
Sou dona e senhora dos sonhos
No meu mundo de ilusões
Que haja travas
Que se faça o caos
Círculando lentamente
Miragens ocultas na mente
Sou dona e senhora dos sonhos
No meu mundo de ilusões
Que haja travas
Que se faça o caos
A hora é esta de explodir estrelas
Aquela nuvem que passa
Silenciosa no azul
Faz parte do grande pool
Dos cogumelos mortais ?
Misturem-se as cruzes e inscrições
Subam nos mais altos montes
Os arautos da luz derradeira
Gritando na alvorada dos mundos
Misturem-se as cruzes e inscrições
Subam nos mais altos montes
Os arautos da luz derradeira
Gritando na alvorada dos mundos
A hora é esta. A vida morreu.
Neste fragmento de círculo
Giro tecendo indecisamente
Com fios seculares
A igualdade inócua na paisagem fria
Devoro os gritos de máguas profundas
De mundos que nascem
De gigantesca farsa
Do homem-idólatra de inconcebíveis deuses
Nunca parti. Nunca chegarei.
Prisioneira neste círculo de giz
Caminho para lugar nenhum
Inconscientemente levada pelos mistérios
Da solene mutação comum
Que não acabam nunca. E começaram a pouco.
Luiza
Muito bonito. Parabéns Luiza por abrilhantar o nosso blog com essas poesias que nos deixa leves.
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